Os primeiros sinais do Transtorno do Espectro Autista (TEA) podem ser percebidos nos primeiros meses de vida e o diagnóstico estabelecido por volta dos 2 aos 3 anos de idade. Quanto mais cedo for realizada a identificação de atrasos no desenvolvimento e realizado o encaminhamento para intervenções e apoio educacional, melhores serão os resultados.
Apesar de todas as discussões sobre o tema, o TEA ainda é cercado de dúvidas e mitos. Para ajudar a entender nós preparamos uma lista especial com 3 dos principais mitos sobre o Autismo:
Mito 1: Autismo é uma doença mental
Define-se doença como qualquer “ausência de saúde” acompanhada por alterações do estado de equilíbrio de uma pessoa em relação ao meio ambiente. Dessa forma, o termo “doença” engloba o prejuízo das funções da psique, de um órgão em específico ou do organismo como um todo, o que dá origem a sintomas e sinais característicos.
Transtorno é um estado alterado da saúde que nem sempre está ligado a alguma doença, geralmente causam desordem mental ou psicológica. O autismo é classificado como um dos transtornos do neurodesenvolvimento, uma condição neurológica, marcada por dificuldades no desenvolvimento da linguagem, nos processos de comunicação, na interação e no comportamento social.
Mito 2: Autismo tem cura
O autismo não é uma doença e, sendo assim, não podemos falar em cura. Como dito acima, estamos falando em um transtorno do neurodesenvolvimento ainda sem causa específica descoberta. Afirma-se que, na maior parte das vezes, o autismo é decorrente de fator genético, mas também são consideradas situações ambientais. Vale lembrar que este “ambiente” não tem a ver com o afeto dos pais ou a relação com as pessoas, mas sim o ambiente intrauterino e o processo de parto.
O autismo é uma condição que acompanha o indivíduo durante toda a sua existência. O tratamento precoce e intensivo pode auxiliar no desenvolvimento de habilidades sociais, adaptativas e emocionais que podem minimizar os sintomas e otimizar as funcionalidades do indivíduo.
Mito 3: Autistas são incapazes de amar e ter empatia.
Embora a dificuldade na interação social seja um dos fatores característicos do Autismo, muitas pessoas diagnosticadas com TEA experimentam emoções, desenvolvem relações e preocupação com os sentimentos dos outros. O que ocorre, geralmente, é a dificuldade de nomear, expressar e demonstrar esses processos.
Os autistas podem lidar com dificuldades em decodificar os sinais sociais – as variações na expressão facial, na linguagem corporal e no tom de voz que nós facilmente percebemos. O treino de habilidades sociais, por exemplo, com o uso de "histórias sociais" – representações visuais de interações – pode auxiliar no aprendizado destes comportamentos e reduzir o impacto nestas lacunas interpessoais.
Para se ter uma noção, dados do Center of Deseases Control and Prevention (CDC), órgão ligado ao governo dos Estados Unidos, 1 a cada 110 pessoas, ou seja, cerca de 2 milhões de pessoas no Brasil são portadoras do TEA. Quanto antes diagnosticado e iniciado o tratamento, maiores são as chances de um desenvolvimento interpessoal efetivo, reduzindo, assim, os impactos na vida dessa pessoa.
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Sobre o Centro de Excelência em Recuperação Neurológica (CERNE)
Fundado no ano de 2016 por Canrobert Krueger e Mariana de Carvalho, a clínica é referência no atendimento a pacientes com danos neurológicos. O CERNE possui equipe especializada em diversas áreas, como: Fisioterapia, Fonoaudiologia, Musicoterapia, Neuromodulação e Terapia Ocupacional. O diferencial da clínica está nos métodos de tratamento avançados, como Theratogs, PediaSuit, Bobath, Integração Sensorial, Contensão Induzida, ABA, DENVER, além da chegada do primeiro tratamento através da Neuromodulação ao sul do país. Para mais informações, acesse o site www.clinicacerne.con.br ou as redes sociais Facebook https://www.facebook.com/cerneoficial e Instagram https://www.instagram.com/cerne.oficial/
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