Você já ouviu falar sobre hiperfoco no autismo? Essa característica comum em pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) envolve uma concentração intensa e profunda em um assunto ou atividade de grande interesse. Para quem tem TEA, o hiperfoco pode ser tão poderoso que a pessoa parece "desligar-se do mundo ao redor", focando exclusivamente naquele tema.
O que é o hiperfoco no autismo?
O hiperfoco é mais do que um simples interesse. Ele é uma verdadeira imersão em uma área específica, seja ela dinossauros, astronomia, programação, ou até personagens de desenho animado. Vamos entender melhor suas características:
- Intensidade e persistência: A pessoa pode passar horas (ou até dias) focada em um único tema, muitas vezes ignorando outras atividades ou até necessidades básicas.
- Interesses restritos: O foco tende a ser em áreas muito específicas e detalhadas, com pouca variação.
- Dificuldade em redirecionar a atenção: Para alguém com TEA, pode ser um verdadeiro desafio mudar o foco para outras tarefas ou interesses.
O hiperfoco costuma ser uma atividade prazerosa, proporcionando alegria e satisfação. Por isso, ele é tão marcante para quem tem autismo. Entre os temas mais comuns estão arte, música, animais, entre outros.
O que diferencia o hiperfoco no autismo?
Embora neurotípicos (pessoas sem autismo) também possam ter interesses específicos, o hiperfoco no autismo vai além. Trata-se de uma fixação intensa, a ponto de o que está ao redor não importar. No entanto, é preciso atenção. Esse fascínio extremo pode interferir em atividades diárias, como comer, tomar banho ou realizar outras tarefas básicas, o que pode prejudicar a rotina da pessoa com TEA.
Como trabalhar o hiperfoco no autismo?
O hiperfoco, quando bem orientado, pode ser uma ferramenta poderosa. No entanto, é essencial encontrar o equilíbrio entre seus aspectos positivos e negativos. Aqui no CERNE, oferecemos acompanhamento especializado para ajudar a canalizar o hiperfoco de maneira construtiva.
4 maneiras de usar o hiperfoco de forma benéfica:
Manter a calma: Focar em um interesse especial pode trazer uma sensação de ordem e tranquilidade em momentos imprevisíveis.
Divertir-se e relaxar: O hiperfoco também pode ser uma ótima forma de diversão, permitindo que a pessoa recarregue as energias.
Melhorar o aprendizado: Incorporar interesses especiais nas atividades educacionais pode ajudar no desenvolvimento de habilidades. Por exemplo, se uma criança ama pássaros, podemos usar esse tema para ensinar matemática ou leitura.
Desenvolver habilidades sociais: Estimular a pessoa a compartilhar seus interesses com grupos ou clubes pode ajudá-la a melhorar suas habilidades sociais.
Transformando o hiperfoco em uma ferramenta de desenvolvimento
Quando bem compreendido, o hiperfoco pode ser uma ferramenta valiosa para o desenvolvimento de pessoas com TEA. No entanto, também é importante ter em mente que o excesso de foco pode ser desafiador. Por isso, um acompanhamento terapêutico é fundamental para transformar o hiperfoco em algo positivo, minimizando crises e sobrecargas.
No CERNE, somos especialistas no tratamento de autismo e trabalhamos com uma equipe multidisciplinar para ajudar seu filho a crescer e se desenvolver com qualidade. Entre em contato conosco e agende uma avaliação!
Sobre o Centro de Excelência em Recuperação Neurológica (CERNE)
Fundado no ano de 2016 por Canrobert Krueger e Mariana de Carvalho, a clínica é referência no atendimento a pacientes com danos neurológicos. O CERNE possui equipe especializada em diversas áreas, como: Fisioterapia, Fonoaudiologia, Musicoterapia, Neuromodulação e Terapia Ocupacional. O diferencial da clínica está nos métodos de tratamento avançados, como Theratogs, PediaSuit, Bobath, Integração Sensorial, Contensão Induzida, ABA, DENVER, além da chegada do primeiro tratamento através da Neuromodulação ao sul do país. Para mais informações, acesse o site www.clinicacerne.con.br ou as redes sociais Facebook https://www.facebook.com/cerneoficial e Instagram https://www.instagram.com/cerne.oficial/
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