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Seletividade alimentar: fique atento aos sinais


Transtorno pode estar afetando o desenvolvimento do seu filho

Primeiro vamos lá, o que é seletividade alimentar?


Atualmente classificada como TARE - Transtorno Alimentar Restritivo e Evitativo, a seletividade alimentar vai muito além da recusa a determinados tipos de alimentos. A criança com esse transtorno pode desenvolver aversão a sabores, texturas e cores dos alimentos, resultando na ingestão insuficiente de vitaminas e minerais fundamentais ao desenvolvimento.


Como a seletividade alimentar pode estar afetando a vida do seu filho?


Além de alguns sintomas psicológicos como depressão e ansiedade, crianças com o transtorno costumam escolher apenas alguns alimentos – vistos como seguros e aceitáveis – que ela tenha familiaridade com o cheiro, textura, temperatura e sabor. É comum que a criança diga que não gosta de determinado alimento sem nem ter experimentado. Existe casos em que a pessoa pode apresentar altos níveis de estresse ao ser encorajada a experimentar determinado alimento, chegando a vomitar.


A seletividade alimentar em crianças com TEA


Alteração no processamento sensorial é um dos sintomas comuns no Transtorno do Espectro Autista, isso porque o processamento sensorial não acontece da mesma maneira em crianças com TEA, que podem apresentar dificuldade com relação ao toque, olfato, audição, visão e paladar.


Como a sensibilidade a estímulos gera impacto na decisão de comer ou não, crianças com autismo costumam ser mais seletivas e rigorosas com alimentação. Apesar de ser um transtorno relativamente comum, a seletividade alimentar costuma ter uma maior incidência em pessoas com autismo. Crianças com TEA costumam apresentar os primeiros sinais de seletividade alimentar logo na primeira infância. Por isso, estar atento aos sinais pode evitar problemas mais sérios a longo prazo.

O que você pode fazer para ajudar seu filho com a seletividade alimentar?

O tratamento em casos de seletividade alimentar é lento, gradual e deve ser acompanhado por um profissional, mas existem algumas estratégias que podem ser utilizadas em casa, no dia a dia da criança.


Evite o uso de eletrônicos a mesa, incentive uma melhor relação com a comida. Não tente obrigar a criança a comer o que não quer ou se não estiver com fome. Deixe com que ela escolha o que quer e o quanto quer comer, sem pressioná-la.


Introduza de forma gradual novas possibilidades, mostre a semelhança entre os alimentos aceitos e sua importância para a saúde. Se a criança só como purê de batata, ofereça a ela alimentos com a mesma textura, como purê de mandioquinha ou abóbora.


Traga o lúdico para a alimentação dos pequenos. Use cortadores em forma de bichos, estrela, dinossauro que chamem atenção e tornem a nova experiência mais interessante.


Monitore constantemente a carência dos micronutrientes – vitaminas e minerais - e, se precisar, peça ao médico um suplemento que supra todas as necessidades da criança.


Sobre o Centro de Excelência em Recuperação Neurológica (CERNE)

Fundado no ano de 2016 por Canrobert Krueger e Mariana de Carvalho, a clínica é referência no atendimento a pacientes com danos neurológicos. O CERNE possui equipe especializada em diversas áreas, como: Fisioterapia, Fonoaudiologia, Musicoterapia, Neuromodulação e Terapia Ocupacional. O diferencial da clínica está nos métodos de tratamento avançados, como Theratogs, PediaSuit, Bobath, Integração Sensorial, Contensão Induzida, ABA, DENVER, além da chegada do primeiro tratamento através da Neuromodulação ao sul do país. Para mais informações, acesse o site www.clinicacerne.con.br ou as redes sociais Facebook https://www.facebook.com/cerneoficial e Instagram https://www.instagram.com/cerne.oficial/

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